Coluna do Décio: As democracias precisam de “agentes públicos não eleitos”, defende Barroso

Presidente do STF deveria defender também que ministros do supremo deveriam assumir cargos por concurso público

Foto: Barroso, presidente do STF, deveria sim defender concurso público isento para ministros da mais alta corte da justiça brasileira (Foto Divulgação)

Ontem (segunda dia 03-02-2025) o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, durante o discurso da abertura do ano do judiciário brasileiro, afirmou que as democracias necessitam de “agentes públicos não eleitos”, ou seja, que as pessoas que representam a população não precisavam ter votos. Defendeu essa tese com o argumento que esses agentes não eleitos tem legitimidade, formação técnica e imparcialidade na interpretação da constituição e das leis.

Muito bonito o discurso do presidente do STF, mas ele deveria defender também um concurso público para que uma pessoa assuma o primeiro escalão da justiça brasileira. Esse negócio deles serem indicados por políticos (presidentes que se elegem com o voto) não está dando certo principalmente nas decisões políticas que eles estão dando nas últimas sentenças de forma parcial.

Se ministro do STF exercesse esse cargo tão importante depois de um concurso extremamente difícil onde só os melhores passassem  não existiria decisões políticas na mais alta corte da justiça do pais. Isso sim Barroso deveria defender em vez de jogar mais álcool na fogueira entre as relações do supremo com o congresso brasileiro.


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